Psicopoema II


Não são os homúnculos.
Não é a sua mente.
Não é sua entidade mental. Ou
suas deformações inconscientes,
Menos ainda a representação
que tens do mundo, e a que não tens.

São as pessoas ao seu redor
é o mundo em que estás,
e este céu é apenas um céu.

Não são os fantasminhas.
Não são as bipolaridades.
Não é o amanhã fatalista.
Não é o caos regedor.
Não é o divino milagroso.
Não são fenômenos.
Não é milagre ou sobrenatural.

São os detalhes imperceptíveis
aos que estão acostumados
com a mesmice de cada dia, amém.

E já notastes que o amanhã
justamente por não existir
é imprevisível? São seus
pensamentos e comportamentos
que fazem dele, o hoje melhor.

Mas vamos insistir que são:
as causas internas, os impulsos,
as motivações, as possessões
e outras abobrinhas que limitam
o Ser Humano na possibilidade
de fazer diferente.

Este poema é uma crítica.
E só existe para recordar-nos
que só o que fazemos, fica.

Em tudo, um elo
ainda que pareça
tudo tão
paralelo.

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