Um vagabundo
morro, a cada sol
que bate no lençol
vivo, a cada lua
que vejo quando nua
na tua pele, pousa
e você ainda se acha
tão, tão pouca coisa
é que rimar é leve
pra mim, basta letra
se encaixar, serve
já
não quero acumulo
de prosa e papel
nem levo pro túmulo
acaba e não tem céu
para além
não há
e nem
que bate no lençol
vivo, a cada lua
que vejo quando nua
na tua pele, pousa
e você ainda se acha
tão, tão pouca coisa
é que rimar é leve
pra mim, basta letra
se encaixar, serve
já
não quero acumulo
de prosa e papel
nem levo pro túmulo
acaba e não tem céu
para além
não há
e nem
assim
termina tudo
não há premissa
ou promessa
que faça surgir
algo mais profundo
"termina tudo"
não por descrença
mas por preguiça
assinado,
um vagabundo
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