Pelo caminho do não (II)

 

 




Errada a aranha em deixar de tecer pela ausência de motivo? Talvez não. Leminski insistia que ela tece e ele apenas escrevia, como se sem nenhum motivo a poesia. Errado? Disso do mestre, jamais direi. Mas a aranha não tem culpa se pelo caminho do não, faltou motivo para a teia, ou de barriga cheia, fugiu a motivação.
 
E foi assim que não aconteceu. Como sempre acontece.

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