Na morada do Sol

 
Entre inúmeras risadas e dias bons, teu nome
Entre beijos e bocas novas, teu toque
Entre lambidas e cervejas, teu gemido
(o que é que me faz recordar teu ser?)

Entre as madrugadas e ensaios, tua ausência
sempre presente, se faz notar. E nunca (?) foi amor
apesar de ter te amado (?), vagas certezas
que entre prazeres e desgostos, ressurgem.

E ontem, foi dessas noites só e sozinho,
que raramente tenho passado (me espanta dizer)
e a janela esteve aberta com o vento a soprar teu aroma
em cada espaço deste quarto.

Não se pode ter tanto, pensei.
E dói. Mas me recordo, humano.

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