tatame

 
dois mundos, emergentes e distintos,
entre o passado que nunca termina
e o tal do futuro que nunca hoje,
nomes dominantes no tempo do agora,
e a carne que pretende pecado e prazer
 
assim são os dias, e passam,
entre o tal desespero de se ver só
e a tal necessidade de estar sozinho;
trabalho, trabalho, medo do lazer, trabalho,
compra, vende, consome, estás parado?
escrevendo?
lendo?
que bárbaro!
um vagabundo!
 
dois mundos,
no reflexo do espelho, não sou eu
é um outro que se vê ali
 
e se vê?
dois mundos
 

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