Lúpulo



mudam os timbres
tudo tem mudado
jeitos melindres

sonho estar contigo
ser teu corpo
bem mais que amigo

enquanto lua contemplo
fazer de ti minha deusa
de teu sorriso um templo

e rir do teu riso
mulher; sem mais
de que mais preciso?

a beira de um rio
preencher o vazio
ignorar o restante

você, uma garrafa de cerveja
a misturar meu lábio com a divindade
lúpulo e amor
paixão e malte
a bebida gelada
o corpo quente

e encontrar o equilíbrio
que nem conhecemos

fugir daqui, fugir daqui,
vai dizer que não quer? quem não quer
fugir daqui
ir com o rio, corpo a encher de água
corpo a livrar-se da mágoa, gotas
fugir daqui, fugir daqui, vai não?

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