"Conciliação" pragmatista entre eus (IV)
Uma calmaria que até estranho
Incertezas que fazem cócegas
Em meu ego que não revida.
Para onde foi todo tormento?
Lamento comigo, enquanto leio.
De certo, adormece, para de pronto,
me tomar por inesperado, me domar.
Há de se estranhar sempre que algo vai bem.
Quem incrédulo sempre foi
não é em uma noite que toma fé, nem em si.
Talvez o fim do ano, talvez.
O impasse de saber se o que virá é pior.
Ou a repetição já me devorou e nem vi.
Meus eus, outrora gladiadores estúpidos,
presos parecem na constante do agora.
Até quando isto segue, suponho que não muito.
Na ausência de tempestade, fiquemos com o copo d'água.
Não é nem em uma vida que tomamos fé.
ResponderExcluirGostei bastante do verso final.
Devo supor que outras existem?
ExcluirO verso final é puro consentimento (ou seria, semsentimento?)