Trechos de poemas que nunca terminei - [I]

[...]
 
Indiferença.
Quantas noites mais?
Quantos pensamentos mais?
Quantos jantares, cafés, segundos mais?
Há um lado sombrio
 
e parece ser indiferença.
Ainda que, animal alheio,
me faz recuar. De quê?
Recuar de medo? De temor? De algo que não se nomeia?

Ou indiferença.
Não sei se minha.



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