Castigo e castigo
Do pão e do circo
entende o pobre
compreende o rico
o primeiro, se alimenta
o segundo, moda inventa
o pão se requenta
de tempos em tempos
a mão do livre mercado
bagunça e esfaqueia:
há quem acredite no teatro,
há quem não saiba distingui-lo
confunde rio Tietê com o rio Nilo.
(Bolsa de valores sobe:
rico não produz; especula).
No nome, Messias.
Ironia? Prega aos ouvidos e olvidados
suas pragas e profecias.
Novo merchandising:
ultranacionalismo de direita populista.
No fundo, na lama,
é um Temer versão popular.
E o pobre vota, toma bota,
depois chora pitangas e impostos.
Tá ok?
Texto escrito após leitura de:
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