Campos gravitacionais



Como um objeto espacial
a cruzar a linha imaginária que inventamos;
aos poucos, você some, se distancia,
mas no fundo sabemos que serve apenas
para que dê a volta em outros astros e tudo mais do universo sideral
e então se aproxima do meu campo gravitacional;
não há escolha
quando atinge um certo ponto, os corpos se atraem,
se colidem, se modificam;
sua órbita se confunde com a minha.

Até que aos poucos se desprenda
faça nova rota, trace sua orbe,
e volte a gravitar sem rumo;

pois não sou toda a extensão do universo
e nem quero ser.




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