"E não se deve dormir vestido. Senão a roupa estraga" (Tchekhov: o assassinato e outras histórias)
Longe, longe, longe
eu de mim percebo
sou a cura, sou monge
sou somente, placebo
Longe, longe, longe
permanece sua graça
nas folhas do outono
e dentro de Tchekhov
Eu, sujeito experimental,
no labirinto que me encerram
sem saber o que esperam
finjo que tudo é acidental
longe, longe, longe
para além dos olhos
para além de Dubai
para além da rima e do verso métrico e, da, gramática, e, para além da tese, da antítese; para além da síntese eu não sei. Amanhã confirmo.
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