INCORRIGÍVEL (do Blogson Crusoe, 2017)
Esses versos não são meus, mas é como se fossem. Sou eu que estou ali. Vem direto do Blogson Crusoe, que hoje completa mais um movimento de translação. E, de quebra, o blog dele faz seis anos hoje (sabemos que é amanhã)! É um duplo aniversário regado com Toddy Gelado! Aí vai:
Solenes bobagens, verdades caricatasSe há ou não qualidade no que escrevoPouco me importaSou eu que estou ali.Em cada gracejo sem graçaEm cada rabiscoQue teimo em chamar de desenhoSou eu que estou ali!Em cada fragmento de memóriaMosaico bizantinoJogo de legoAli estou eu.Como mudar o que se fez definitivo?Agora é muito tarde, impossívelCorrigir - não a ortografia,Mas a vida.
Rapaz, obrigado pelo comentário (aqui e no Blogson)! E ficou com um visual muito bacana (eu ia dizer "chique", mas talvez o Marreta me detonasse depois). A vantagem de ser emocionalmente inconstante é que às vezes sai alguma coisa que preste (embora eu continue com predileção pelo humor de péssima qualidade). Valeu!
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